Os professores de língua estrangeira podem encontrar algumas ou mesmo muitas dificuldades em suas aulas, seja por conta da falta de recursos didáticos (livros, apostilas, jogos educativos e etc.), falta de tempo para elaborar atividades extras... Porém, isso não pode ser uma barreira para que as aulas de língua estrangeira se tornem mais coletivas e participativas, pelo contrário, isso deve permitir com que os professores percebam que podem e precisam criar aulas diferentes das tradicionais, usando a criatividade e o lúdico de maneira que possam conquistar seus alunos. Assim, seguem algumas sugestões para os professores, que estão sem muitas ideias de como transformar o ambiente da sua sala de aula...
> Pode-se utilizar jogos didáticos (comprados, adaptados ou mesmo criados com o auxílio dos próprios alunos). com temas diversos: Animais, Cores, Partes do corpo, Partes da casa, Vestuário, Verbos, Substantivos, Adjetivos, Estações do ano, Dias da Semana, Meses do Ano... Enfim, as possibilidades são inúmeras. Aí depende do conteúdo que o professor está trabalhando com a turma. Lembrando que os jogos precisam ser supervisionados para não parecer uma atividade isolada ou que desenvolva apenas uma competição entre os alunos sem que o conteúdo seja realmente estudado.
> Outra dica é criar ambientes diferentes dentro da sala de aula, seja na disposição das carteiras (círculos, quadrados, etc...), ou mesmo levar os alunos para outros lugares da escola, por exemplo, pátio, biblioteca, brinquedoteca, quadra de esportes e, quando possível para lojas de roupas, calçados, supermercado, zoológico (no intuito que explorem o vocabulário que aprenderam da forma mais real possível). Isso permite uma maior interação dos alunos com os conteúdos, colegas e professor.
> Em língua estrangeira o professor poderá explorar cartazes, vídeos curtos ou até mesmo filmes, além de criar alguma produção com os próprios alunos. Ou uma gravação em CD com os diálogos produzidos pelos alunos.
> A leitura também precisa ser trabalhada por meio de revistas e jornais estrangeiros, ou por meio da interação dos alunos com as ferramentas que a internet pode proporcionar.
> Outra dica importante é o planejamento das aulas, que pode ser feito em um caderno por meio de tópicos. Claro que, o professor precisa sempre trazer algo a mais em sua bolsa, caso o planejamento tenha que ser modificado ou então pelo fato dos alunos terminarem as atividades previstas para aquela aula.
> O professor precisa prestar atenção em seus alunos, sempre anotando os assuntos pelos quais se interessam. Assim, poderá trazer algumas curiosidades sobre os assuntos que os alunos gostam, fazendo uma aproximação do conteúdo programado da realidade de seus alunos.
> Outro fato que muitas vezes pode acabar não acontecendo nas escolas é o fato de alguns professores se sentirem inseguros ao compartilhar suas idEias com os colegas da profissão. Porém, uma ideia quando é compartilhada acaba sendo multiplicada e não dividida e, é isso que muitos professores precisam entender.
> Os alunos precisam ser ouvidos, então não vejo problemas dos professores pedirem sugestões aos mesmos, pois, isso pode estimular a aprendizagem e interação dos alunos e conteúdos.
> Quando se fala em língua estrangeira é importante que se trabalhe as habilidades de leitura, escrita, fala, audição e também a habilidade cultural, que está relacionada a assuntos reais sobre os países em que a língua estrangeira ensinada é utilizada. Seja por meio de curiosidades (festividades, costumes, crença, literatura e outros) ou por meio da mídia que sempre traz algum fato que está acontecendo em certo país (guerra, catástrofes e etc).
> É interessante a realização de trabalhos em duplas e/ou pequenos grupos da própria sala de aula ou da sala vizinha, ou ainda de séries acima ou abaixo da qual se está trabalhando para que os alunos possam explorar da melhor forma possível o conteúdo, percebendo que o ensino não é algo que precisa ficar apenas dentro da sala de aula, mas que precisa ir além para que realmente seja valorizado por cada um dos envolvidos neste processo de ensino e aprendizagem.
> E, por último, o professor precisa gostar daquilo que faz, ou seja, pesquisar, criar e estar em constante estudo, pois, a teoria faz com que possamos entender as metodologias, as técnicas, o porquê disso ou daquilo no ensino, a opinião do autor “N” e de outros profissionais da educação. Enquanto que a parte prática nos permite refletir sobre nossa função dentro da escola e como poderemos melhorar as estratégias de ensino, de modo que nossas aulas possam atingir nossos alunos o máximo possível, afinal, cada aluno aprende de uma maneira e em um ritmo diferente.
Pense nisso!
Abraços da Professora Milena.
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